Tem um pouco de tudo nessa vida, sabe. Tem dias em que a gente tem total certeza de que o caminho certo é que está debaixo de nossos pés. E tem dias em que a gente sente e sabe que o melhor a fazer é selar os lábios e abrir os ouvidos.
Caminhando pra casa hoje e pensando em muita coisa. Apesar de achar angustiante o passar do tempo e as experiências que a gente vive - que não voltam, nunca - devo confessar que passei a ser mais observadora do caminho. Não que eu ache que tudo se resume a caminhar e voltar, mas que os passos, por menores que sejam, levam a algum lugar.
Cheia de planos. Com várias ideias e muita auto-crítica. Tanta que chego a estar com medo de dizer em voz alta tudo o que quero, tudo o que penso. Quando a gente chega a estar assim é porque já chegou o tempo de parar de nadar contra?
Mesmo que pareça idiota, eu vou escrever. Porque estou cansada de esperar a postagem perfeita. É desses hiatos que meu medo grita mais.
E se eu pudesse escrever a história inteira em um conto por dia, será que contaria tudo em algum momento? Ainda com a história da Mônica, da Carolina e da outra que esqueci, atravessadas na garganta. Sim, eu realmente quero escrever o que sinto, o que meu coração grita. Notei que quando escrevo, minha mente se reorganiza e isso é maravilhoso. Tá tudo tão virado de cabeça pra baixo que qualquer ordenação mínima já dá muito alívio. A escrita é minha meditação.
Cristinna Burnyer.
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