domingo, 17 de junho de 2012

Vale a pena ?



As vezes eu penso se vale a pena passar por tudo isso. Se vale a pena sofrer, cair, escorregar, levantar, tentar ser uma pessoa melhor, tentar fazer o melhor. Vale a pena? Você nasce, cresce, vive e morre. Acaba, triste não? As vezes eu penso se vale a pena ficar nesse status de desejo de você, de estar ao seu lado, te sentir em meus braços… Se eu sei que quando a morte chegar, eu ficarei sozinha em meu sono eterno.

                        Cristinna Burnyer.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

E como ele é ?




Ele é estranho. Não que ele seja estranho, mas é estranho o jeito como ele faz eu me sentir. Ele me surpreende. Quando eu menos espero, ele me surpreende. Ele é despreocupado, as vezes não se preocupa com as coisas, mas sempre mantém o controle. Tem o poder de mudar meu dia, e torná-lo ótimo.O modo como ele cuida de mim, é maravilhoso. O modo como ele manda eu me cobrir de noite por causa do frio, como ele manda eu me alimentar, ou então, quando eu to resfriada e ele me manda tomar remédio. O jeito como me abraça, como me deixa nas nuvens ao dizer baixinho “eu te amo”. O jeito como ele segura minha mão. Como ele se preocupa com o futuro. Ele é ele, ele é meu e eu sou dele. 



                           Cristinna Burnyer.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Sabe o que é chato?




Quando uma menina passa a maior parte do dia se arrumando pra sair, arruma o cabelo, pinta as unhas, escolhe a melhor roupa, tenta fazer o melhor na sua maquiagem; pra depois vir um idiota e falar: “Nossa, que bunda”, “Ô lá em casa”, “Corpão hein?!”

                       Cristinna Burnyer.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

É tão bom assim amar de verdade?




É estranho. É ruim quando o outro não sente o mesmo, mas é perfeito quando você vive esse amor. Tudo que a pessoa faz é uma pista, tudo que a pessoa fala e faz é lindo, mesmo que seja ridículo, até um boa noite pode te fazer feliz. Você treme, você não consegui agir por si só, você quer ser perfeito, tanto na aparência, quanto na personalidade, você quer mostrar que não tem defeito pra pessoa nunca parar de te amar...


                           Cristinna Burnyer.

Por onde ando.





Tem um pouco de tudo nessa vida, sabe. Tem dias em que a gente tem total certeza de que o caminho certo é que está debaixo de nossos pés. E tem dias em que a gente sente e sabe que o melhor a fazer é selar os lábios e abrir os ouvidos.


Caminhando pra casa hoje e pensando em muita coisa. Apesar de achar angustiante o passar do tempo e as experiências que a gente vive - que não voltam, nunca - devo confessar que passei a ser mais observadora do caminho. Não que eu ache que tudo se resume a caminhar e voltar, mas que os passos, por menores que sejam, levam a algum lugar.


Cheia de planos. Com várias ideias e muita auto-crítica. Tanta que chego a estar com medo de dizer em voz alta tudo o que quero, tudo o que penso. Quando a gente chega a estar assim é porque já chegou o tempo de parar de nadar contra?


Mesmo que pareça idiota, eu vou escrever. Porque estou cansada de esperar a postagem perfeita. É desses hiatos que meu medo grita mais.


E se eu pudesse escrever a história inteira em um conto por dia, será que contaria tudo em algum momento? Ainda com a história da Mônica, da Carolina e da outra que esqueci, atravessadas na garganta. Sim, eu realmente quero escrever o que sinto, o que meu coração grita. Notei que quando escrevo, minha mente se reorganiza e isso é maravilhoso. Tá tudo tão virado de cabeça pra baixo que qualquer ordenação mínima já dá muito alívio. A escrita é minha meditação.


                            Cristinna Burnyer.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Quer ? Então pega.



Quer? Então pega. Pega por inteiro. Minha parte boa, minha parte chata, minha parte cinza-chumbo. Crise de tpm, crise existencial, crise de riso, crise de choro. Não queira só um lado ou só algumas partes. Se quer (quer mesmo?), queira tudo. Completa e complicada. Simples e confusa. Dramática e exagerada. Não gosto de partes, gosto da coisa inteira. Metades não me agradam. Não me atraem. Não me satisfazem. Se eu te quero, quero 100%. Inteirinho. Com teu lado cretino e bonzinho. Com teu jeito arrogante e descontrolado. Tua doçura e acidez. Não me vem com mais ou menos. Nem vem. Nem, nem. Comigo é tudo ou nada. Mesmo. Quer?


                    Cristinna Burnyer.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Orgulho, até quando vale a pena?





Dominando uma arte, a arte do orgulho. Arte que nos proporciona um duelo mortal para definir quem é o mais “forte”. Quem se entregar primeiro perde, essas são as regras, nenhum dos dois pode demonstrar se importar com o outro, se mandar mensagem perde ponto, se sumir ganha ponto, se disser que gosta perde ponto, se disser que não sente saudade ganha ponto e esse é o jogo, um jogo que só pode ser jogado por duas pessoas, duas pessoas que tem que ter em um comum um único pré-requisito: a idiotice.


                                                      
                               Cristinna Burnyer.